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A associação formada pelos produtores de vinho do Líbano, constituída em 1997, esteve no Brasil para divulgar seus vinhos, pela primeira vez. E foi surpreendente!

O evento aconteceu em 27 de novembro de 2014, na residência oficial do cônsul do Líbano, onde foram recebidas mais de 400 pessoas, que puderam apreciar e degustar os grandes vinhos produzidos naquele país.

Quem foi em busca de originalidade, de personalidade e de excelência, encontrou.

Um exemplo? Foram servidos vinhos certificados orgânicos, produzidos por monges maronitas, que são cristãos católicos orientais da Igreja Maronita, tradicional no Líbano, que deve seu nome a São Maron. Quem estava lá para apresentar esses vinhos era ninguém mais, ninguém menos, que um dos monges responsáveis por todo o processo de cultivo da uva e produção do vinho. Como eram esses vinhos? Elegantes ao extremo.

Outro exemplo? Foram servidos vinhos brancos muitíssimo interessantes, produzidos exclusivamente com uma uva indígena, nativa e específica do Líbano, chamada Obaideh ou Obeidy. Essa é a mesma uva que os libaneses utilizam para produzir um destilado aromatizado com anis, chamado arak. Nesse caso, quem fazia a apresentação era o próprio dono da vinícola, um profissional que aprendeu o ofício com a história de sua família, de pai para filho, e aperfeiçoou estudando na França. E que vinhos são esses? São vinhos que vêm acumulando medalhas em prêmios internacionais.

Mas isso não foi tudo. Até porque, estavam presentes 10 diferentes produtores. O que é muito representativo para entender os vinhos do Líbano, pois, no total, são apenas 40 produtores, em todo o país.

E cada um desses 10 produtores, presentes na 1ª Degustação de Vinhos do Líbano, trouxe seus melhores exemplares, com brancos e tintos primorosos produzidos com uvas nativas ou internacionais, que encontraram no Líbano as condições perfeitas de cultivo, além de profissionais dedicados e competentes.

Para complementar, os vinhos eram acompanhados pela mais tradicional culinária do Líbano. Espetacular.

Nossos votos para que esses produtores de vinhos tão especiais, e de cultura tão amiga, encontrem no Brasil um mercado receptivo aos seus produtos.

Nossos votos para que os enófilos brasileiros tenham mais acesso aos vinhos libaneses, que carregam não só a história de um país, mas a história da vitivinicultura, em si.

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