Chile

Os vinhos importados mais consumidos no Brasil são os chilenos. Então, é sempre bom renovar nossos conhecimentos a respeito deles!

A história da vitivinicultura no Chile tem mais de 500 anos, com a chegada dos espanhóis, trazendo cepas da espécie Vitis vinifera para plantar e produzir vinhos.

Esse é um país de geografia muito peculiar, cuja singularidade é de extrema importância para entender o papel do Chile no mundo do vinho.

Seu território comprido e estreito é delimitado por 4 fronteiras naturais:

 Ao norte, o deserto do Atacama, o mais seco de todo o mundo!

 Ao sul, as geleiras da Patagônia

 A oeste, o Oceano Pacífico, com suas águas frias

 A leste, a imponente Cordilheira dos Andes

São essas barreiras geográficas que favorecem a prática da cultura orgânica de vinhas, proporcionam a incrível diversidade dos vinhos chilenos, mas, acima de tudo, são essas barreiras geográficas que protegem os vinhedos contra doenças e pragas. Livre da praga da filoxera, o Chile desenvolveu a Carmenère, que, apesar de ser original de Bordeaux, tornou-se a uva mais característica do país. Para ler sobre isso, clique aqui.

Entre as cepas tintas mais cultivadas no Chile, estão Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, além da emblemática Carmenère. E, entre as brancas estão Sauvignon Blanc e Chardonnay.

A renovação tecnológica na vinificação, durante os anos 80, foi seguida por uma explosão nas exportações, nos anos 90. Hoje, o Chile exporta 70% de sua produção, para mais de 150 países. E, desde a virada do milênio, o marco dessa indústria tem sido o desenvolvimento de novas áreas de cultivo.

Cada vez mais, enólogos e viticultores descobrem, no Chile, novos terroirs. Sobem ainda mais alto nas montanhas da Cordilheira dos Andes para produzir vinhos de excelente caráter, aproveitam ainda mais os ventos gelados do Oceano Pacífico, capazes de conferir ao vinho acidez e frescor, ou exploram as regiões mais extremas ao norte e ao sul do país, onde antes era impensável cultivar uvas.

As regiões do vinho chileno originalmente se definiram a partir do norte em direção ao sul do país, de acordo com os vales onde as uvas eram cultivadas.

Atualmente, entende-se que as diferenças mais importantes de condições de cultivo não ocorrem de norte a sul. É a maior proximidade com o Oceano Pacífico, ou com a Cordilheira dos Andes que realmente impacta quando o assunto é clima e solo.

Assim, desde 2011, as 14 regiões vinícolas do país (como Vale do Maipo ou Vale de Casablanca) passam também a ser analisadas de acordo com 3 indicações geográficas:

 Costa, o frescor e a acidez da influência do oceano

Os Sauvignon Blanc da Costa chilena estão entre os mais apreciados do mundo. Mas também merecem atenção os Chardonnay e os Pinot Noir.

 Entre Cordilheiras, uma generosa planície de famosos vinhos

Entre as Montanhas Costeiras e a Cordilheira dos Andes, essa zona produz mais de 60% dos vinhos do país, com vinhos intensos e cortes elegantes.

 Andes, personalidade agraciada pelas montanhas

A maior cordilheira do mundo e suas qualidades climáticas permitem que uvas tintas e brancas produzam vinhos estruturados e elegantes. A alta amplitude térmica proporciona complexidade e excelentes níveis de acidez. Os melhores vinhos do Chile tendem a vir das altas altitudes.

O Chile oferece qualidade única e diversidade, variando de vinhos de clima frio a vinhos frutados e encorpados. Para melhorar, o vinho chileno chega aqui a preços atrativos, devido a uma série de fatores que diminuem os custos dessa importação.

Precisa dizer mais? Para encerrar, se quiser ler sobre as uvas cultivadas no Chile, clique aqui.

 




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